A energia eólica é
a energia que provém do vento. O termo eólico vem do latim aeolicus,
pertencente ou relativo a Éolo, deus dos ventos na mitologia grega
e, portanto, pertencente ou relativo ao vento.
As usinas Eólicas são
consideradas como energia limpa, mas em grande escala causam poluição
visual e também mata pássaros e morcegos, causando grande
prejuízos a agricultura.
A (SFB) sabe como unir o útil ao agradável e já tem soluções praticas para resolver este problema.
Pesquisadores da Universidade de Harvard
descobriram que fornecer energia eólica para
todo os Estados Unidos causaria um aumento de
0,54 grau Celsius na temperatura do solo na área
onde as turbinas estão localizadas, e um aumento
de 0,24ºC nos Estados Unidos continental.
Veja novidades logo abaixo: Inovadora turbina eólica não
precisa de hélices.
Inovadora turbina eólica não precisa de hélices
Ela faz uso da maior inimiga de engenheiros e arquitetos, a vorticidade.
Uma empresa espanhola chamada Vortex
Bladeless propõe uma nova maneira de gera energia eólica
diferente da convencional. Trata-se do Vortex, uma turbina
eólica sem pás (ou hélices) parecida com um "canudo gigante"
que veio, segundo seus criadores, para mudar o mundo da
energia renovável.
A ideia surgiu depois que David Suriol acompanhou um vídeo da Tacoma Narrows
Bridge oscilando com a força do vento.
A aparência pode enganar, mas mesmo sem as hélices o Vortex consegue transformar
brisas de ar em energia, mas de maneira diferente. Em vez de usar o movimento
circular que as pás fazem, a nova turbina utiliza a chamada vorticidade, um
efeito aerodinâmico que produz o padrão de vórtices giratórios.
A vorticidade tem sido considerada a maior inimiga dos arquitetos e engenheiros,
que tentam ao máximo trabalhar ao redor desses turbilhões de vento em certos
tipos de construções. No entanto, os fundadores da Vortex Bladeless, David
Suriol, David Yáñez, e Raul Martín, viram nisso uma oportunidade.
O formato do Vortex foi desenvolvido para garantir que os ventos giratórios
percorram, em sincronia, toda a expansão do masto, de modo a obter uma boa
performance.
Seu protótipo atual é feito de fibra de vidro e fibra de carbono, que permite
que ele vibre o máximo possível. Na base do cone, foram colocados dois imãs
repelentes, que agem como um motor não elétrico. Quando o cone oscila para um
lado, os imãs o puxam para outra direção, como um pequeno impulso no seu
movimento sem precisar contar com a velocidade do vento. Essa energia cinética é
então convertida em eletricidade por um alternador que multiplica a frequência
da oscilação do masto para melhorar a eficiência da obtenção de energia.
Os criadores se orgulham do fato da turbina não precisar de engrenagens,
parafusos ou peças mecânicas, já que isso diminui o preço de produção e
manutenção da turbina. Segundo eles, a versão mini de 12 metros pode capturar
40% da energia do vento em condições ideais (41 km/h). Baseando-se em testes em
campo, o mini captura 30% menos do que as turbinas eólicas tradicionais, mas é
compensado pelo seu tamanho, ou seja, você pode colocar o dobro de turbinas
Vortex mini no mesmo lugar de uma turbina tradicional. De acordo com a empresa,
a turbina custaria 51% menos que as turbinas tradicionais, cujos maiores custos
vem das pás e sistemas de suporte.
O novo modelo também é silencioso e mais seguro para os pássaros. Com as
turbinas tradicionais, milhares de animais acabam morrendo anualmente em todo o
mundo.
A empresa já conseguiu arrecadar um milhão de dólares de capital privado e de
financiamento do governo. A tecnologia ainda tem que avançar muito para poder
chegar ao consumidor. No entanto, eles dizem que sua versão mini pode estar
pronta em 2016. Segundo a Wired, Suriol diz que não há nada de errado com as
turbinas tradicionais, até garante que são ótimas máquinas, mas que eles estão
apenas propondo uma maneira nova e diferente de se obter energia eólica.
Conversão em energia mecânica convencional
A bolina sob o barco a vela oferece resistência lateral à ação do vento,
permitindo um avanço gradual através do vento.A energia eólica tem sido
aproveitada desde a antiguidade para mover os barcos impulsionados por velas ou
para fazer funcionar a engrenagem de moinhos, ao mover as suas pás.
Nos moinhos
de vento a energia eólica era transformada em energia mecânica, utilizada na
moagem de grãos ou para bombear água. Os moinhos foram usados para fabricação de
farinhas e ainda para drenagem de canais, sobretudo nos Países Baixos.
Conversão em energia elétrica
Na atualidade utiliza-se a energia eólica para mover aerogeradores - grandes
turbinas colocadas em lugares de muito vento. Essas turbinas têm a forma de um
catavento ou um moinho. Esse movimento, através de um gerador, produz energia
elétrica.
Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores,
necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser
usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de
transmissão. É possível ainda a utilização de aerogeradores de baixa tensão
quando se trata de requisitos limitados de energia elétrica.
A energia eólica pode ser considerada uma das mais promissoras fontes naturais
de energia, principalmente porque é renovável, ou seja, não se esgota, limpa,
amplamente distribuída globalmente e, se utilizada para substituir fontes de
combustíveis fósseis, auxilia na redução do efeito estufa. Em países como o
Brasil, que possuem uma grande malha hidrográfica, a energia eólica pode se
tornar importante no futuro, porque ela não consome água, que é um bem cada vez
mais escasso e que também vai ficar cada vez mais controlado.
Em países com uma
malha hidrográfica pequena, a energia eólica passa a ter um papel fundamental já
nos dias atuais, como talvez a única energia limpa e eficaz nesses locais. Além
da questão ambiental, as turbinas eólicas possuem a vantagem de poderem ser
utilizadas tanto em conexão com redes elétricas como em lugares isolados, não
sendo necessário a implementação de linhas de transmissão para alimentar certas
regiões (que possuam aerogeradores).
Em 2009 a capacidade mundial de geração de energia elétrica através da energia
eólica foi de aproximadamente 158 gigawatts (GW),[1] o suficiente para abastecer
as necessidades básicas de dois países como o Brasil(o Brasil gastou em média 70
gigawatts em janeiro de 2010).[2] Para se ter uma idéia da magnitude da expansão
desse tipo de energia no mundo, em 2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120
GW e, em 2008, 59 GW.
Um aerogerador é um dispositivo que aproveita a energia eólica e a converte em
energia elétrica.A capacidade de geração de energia eólica no Brasil foi de 606
megawatts (MW) em 2009, onde houve um aumento de 77,7% em relação ao ano
anterior. A capacidade instalada em 2008 era de 341 MW. O Brasil responde por
cerca da metade da capacidade instalada na América Latina, mas representa apenas
0,38% do total mundial.
Os EUA lideram o ranking dos países que mais produzem energia através de fonte
eólica. O total instalada nesse país ultrapassa os 35 GW. Atrás deles vem a
Alemanha, com cerca de 26 GW instaladas, e a China, com 25 GW.
Em alguns países, a energia elétrica gerada a partir do vento representa
significativa parcela da demanda. Na Dinamarca esta representa 23% da produção,
6% na Alemanha e cerca de 8% em Portugal e na Espanha (dados de setembro de
2007). Globalmente, a energia eólica não ultrapassa o 1% do total gerado por
todas as fontes.
O custo da geração de energia eólica tem caído rapidamente nos últimos anos. Em
2005 o custo da energia eólica era cerca de um quinto do que custava no final
dos anos 1990, e essa queda de custos deve continuar com a ascensão da
tecnologia de produção de grandes aerogeradores. No ano de 2003 a energia eólica
foi a forma de energia que mais cresceu nos Estados Unidos.
A maioria das formas de geração de eletricidade requerem altíssimos
investimentos de capital e baixos custos de manutenção. Isto é particularmente
verdade para o caso da energia eólica, onde os custos com a construção de cada
aerogerador podem alcançar milhões de reais, os custos com manutenção são baixos
e o custo com combustível é zero.
Na composição do cálculo de investimento e
custo nesta forma de energia levam-se em conta diversos fatores, como a produção
anual estimada, as taxas de juros, os custos de construção, de manutenção, de
localização e os riscos de queda dos geradores. Sendo assim, os cálculos sobre o
real custo de produção da energia eólica diferem muito, de acordo com a
localização de cada usina.
Apesar da grandiosidade dos modernos moinhos de vento, a tecnologia utilizada
continua a mesma de há 1000 anos, tudo indicando que brevemente será suplantada
por outras tecnologias de maior eficiência, como é o caso da turbovela, uma
voluta vertical apropriada para capturar vento a baixa pressão ao passar nos
rotores axiais protegidos internamente.
Esse tipo não oferece riscos de colisões
das pás com objetos voadores (animais silvestres) e não interfere na áudiovisão.
Essa tecnologia já é uma realidade que tanto pode ser introduzida no meio
ambiente marinho como no terrestre.
Fonte: Wired
OBS:
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